quinta-feira, agosto 31, 2006

Hidratante

Nos últimos tempos tenho estado mais tempo sozinha - apesar dos amigos comigo constantemente. Mas sozinha assim... Você sabe o que quero dizer...
Então, nesse meu tempo livre tenho me dedicado a um novo hábito: o hidratante.

Fiquei surpresa como minha vida ficou mais "macia, cheirosa e gostosa". E não é somente após o banho que me aproprio desse bálsamo sagrado. Durante o dia, deixo um potinho ao meu lado para que ao longo das horas de trabalho possa deixar também minhas mãos hidratadas e agradáveis. Juro que não poderia adivinhar o quanto o hidratante me ajudaria nesse processo de retomada da minha auto-estima, pelo qual estou passando. A companhia de você a si mesmo se torna muito mais prazerosa e abraçar-se torna-se um exercício delicioso. Você fica praticamente um Narciso! Por isso eu recomendo: seja Monange ou Lancôme, lambuze-se você também com um hidratante e sinta os prazeres de uma pele de cetim - tá, pelos menos cheirosinha...

segunda-feira, agosto 21, 2006

Isso é tudo que eu quero!

É sempre assim...
Se tá calor e fica frio: fodeu!
Se tá frio e fica calor: fodeu!
Só quem sofre de amigdalite crônica como eu sabe o quanto é horrível a gente tentar engolir a própria saliva e ela parecer um monte de pontas de facas arrastando-se em direção ao estômago.
E se eu tivesse aprontado horrores, tudo bem, né?
Mas aprontei só um bocadinho... Droga!
Fiquei de molho debaixo de 1 cobertor e 1 edredom e comi bem direitinho. Tomei banho quentinho. Até feijão eu fiz (pela primeira vez) pra comer no fim de semana.
Vou sair daqui em direção ao Pronto Socorro. Deus queira que eles me apliquem uma daquelas injeções bem doídas e me mandem pra casa.
Até amanhã! Se Deus quiser!

quarta-feira, agosto 09, 2006

BLACK HELLO KITTY!

Não podia deixar de postar uma fotinho do presente fofo que a Kali trouxe pra mim da China. A Hello Kitty black que ela pegou lá num McDonald´s. Ela é toda articulada. Bem linda!
Ontem fui lá na Kali depois do inglês (Yes! I came back!) pra ela me mostrar as fotos da viagem e me contar a aventura de ficar internada num hospital chinês vestindo quimono e tomando remédios com bula em mandarim.
hahahahahaha
A gente riu ontem, mas deve ter sido brabo, hein?
Hoje, Hamlet na Fundação Cultural e amanhã Zuzu Angel com a Kali e o Giba no cinema. Tô louca pra ver!
E a vida segue...

terça-feira, agosto 08, 2006

N O C Y A M

Hoje acordei extremamente irritada.
Tinha que decidir se ia continuar ou não cursando o inglês porque tenho outros planos em mente pro meu rico salário. Conta de lá, conta de cá, acabei decidindo que continuarei porque preciso me sentir inserida nesse mundo que as merdas dos americanos dominam, infelizmente.

Às vezes me dá vontade de mandar esse sistema pra p* que o pariu e viver numa comunidade hippie, mas daí lembro dos mosquitos e acabo desistindo.

Discuti horrores com um atendente daquele maldito banco IBI que não é de gente pra gente bosta nenhuma, né? Eles me erram, na maior cara dura, a soma das minhas despesas no cartão e ainda me deixam esperando vários minutos enquanto ficam fazendo sei lá o que naquele sisteminha de merda deles. Olha... Sinceramente! Acho que vou voltar à Era do bom e velho colchão, viu?

Quero voltar a ser criança... Ou então, nascer de novo, filha de algum rei europeu que me deixe só ficar tomando sol no iate no Mar Mediterrâneo.

Ok... This night, I´ll returne to my funny english class and everything´s gone be all right.

Visitem o blog do Maycon: N O C Y A M
Ele é super talentoso e uma das pessoas que deixam meu dia-a-dia profissional, como arquiteto aqui na FURB, um pouco mais interessante.

quinta-feira, agosto 03, 2006

Até no banheiro a vida da mulher não é fácil

Minha mãe ficava histérica com os banheiros públicos. Quando pequena me levava ao banheiro, me ensinava a limpar a tampa do vaso com papel higiênico e cobrir cuidadosamente com tiras de papel em toda a borda.

Finalmente me instruía: "Nunca, NUNCA se sente em um banheiro público".

Logo me mostrava "A POSIÇÃO" que consiste em se equilibrar sobre o vaso em uma posição de sentar sem que o corpo entre em contato com o vaso. Isso foi há muito tempo, mas ainda hoje em nossa idade adulta, "aposição" é dolorosamente difícil de manter quando abexiga está quase estourando.

Quando você "tem que ir" a um banheiro público, sempre encontra uma fila de mulheres que te faz pensar que as cuecas do Brad Pitt estão à venda pela metade do preço. E assim espera pacientemente e sorri amavelmente às outras mulheres que também estão discretamente cruzando as pernas.

Finalmente é a sua vez. Você olha cada cubículo por baixo da porta para ver se não há pernas. Todos estão ocupados, mas finalmente uma porta se abre e você entra quase jogando a pessoa que está saindo. Você entra e percebe que o trinco não funciona, mas não importa...

Você pendura a bolsa no gancho que tem atrás da porta e, se não tem gancho, você a pendura no pescoço mesmo, enquanto se equilibra, sem contar que a alça da bolsa quase corta a sua nuca, porque está cheia de porcarias que você foi jogando dentro, das quais não usa a maioria, mas as tem aí, para o caso de "e se eu precisar?"

Mas, voltando à porta... como não tinha trinco só lhe resta a opção de segurá-la com uma mão, enquanto com a outra você abaixa a calcinha e fica "em posição"...Alívio... ahhhhhh... mais alívio.

Aí é quando suas pernas começam a relaxar e você adoraria sentar, mas não teve tempo de limpar o vaso e nem cobrir com papel. Nessa hora você quase tem um treco de tão aliviada, aí dá uma desequilibrada e erra a mira. Pronto, o suficiente pra ficar molhada até as meias, e é obvio que dá pra notar.

Para afastar o pensamento dessa desgraça, você procura o rolo de papel higiênico... Maaaas.. hehehe, o rolo tá vazio! E as suas pernas continuam querendo relaxar. Aí você lembra de um pedacinho de papel que tá na bolsa, meio usado porque você já limpou o nariz com ele, mas vai ter que servir, você amassa ele pra absorver o máximo possível, mas ele é muito pequeno, e ainda tá sujo de meleca.

Nisso alguém empurra a porta e, como o trinco não funciona, você recebe uma baita portada na cabeça. Aí você grita "tem genteeeeee" enquanto continua empurrando a porta com a mão livre e o pedacinho de papel que você tinha na mão cai exatamente em uma pequena poça que tinha no chão e você não sabe se é água ou xixi. Então você vai de costas e desequilibra, caindo sentada no vaso.

Você se levanta rapidamente, mas já é tarde. Seu traseiro já entrou em contato com todos os germes e formas de vida do vaso porque VOCÊ não o cobriu com papel higiênico, que de qualquer maneira não havia, mesmo se você tivesse tido tempo de fazer isso.

Sem contar o golpe na cabeça, o quase corte na nuca pela alça da bolsa, a espirrada de xixi nas pernas e nas meias, que ainda estão molhadas... a lembrança de sua mãe que estaria terrivelmente envergonhada de você, porque o traseiro dela nunca sequer tocou o assento de um banheiro público, porque francamente, "você não sabe que tipo de doença poderia pegar aí".

Mas a aventura não termina. Agora a descarga do banheiro, que tá tão desregulada que jorra água como se fosse uma fonte e manda tudo pro esgoto com tanta força que você tem que se segurar no porta-papel (quando tem) com medo de que aquele negócio te leve junto e te mande pra China. Finalmente você se rende. Está ensopada pela água que saiu da privada como uma fonte. Você está exausta. Tenta se limpar com uns papeizinhos de chiclete Trident que estavam na bolsa e depois sai discretamente para a pia. Você não sabe muito bem como funcionam as torneiras automáticas também e então dá uma limpadinha nas mãos com saliva mesmo e seca com toalha de papel. E sai passando pela fila de mulheres que ainda estão esperando com as pernas cruzadas e nesse momento você é incapaz de sorrir cortesmente.

Uma alma caridosa no fim da fila te diz que você tá com um pedaço de papel higiênico do tamanho do rio Amazonas grudado no sapato! Você puxa o papel do sapato e joga na mão da mulher que disse que tava grudado e lhe diz suavemente: "Toma! Você vai precisar!" e sai.

Nesse momento, seu namorado ou marido que entrou, usou e saiu do banheiro masculino e teve tempo de sobra pra ler "Guerra e Paz" enquanto esperava, te pergunta:"Por que demorou tanto?"É nessa hora que você dá um chute no saco dele e o manda pra puta que o pariu!

(Autora desconhecida)

* Isto é dedicado a todas as mulheres de todas as partes do mundo que já tiveram que usar um banheiro público. E finalmente explica a vocês, homens, porque nós demoramos tanto.

* A autora do texto esqueceu de mencionar que quando você está de calça comprida, ou jeans, tem que segurar, junto com a calcinha, a "calçona", embolando tudo da melhor forma possível, para impedir que a barra da calça molhe no xixi que ensopa o chão do banheiro ! Ah, sim... às vezes a bolsa tem que ser pendurada no ombro mesmo, porque a alça é curta, o que favorece o "desequilíbrio fatal" ! hehehe

* Bah... mas a parte da cuspida na mão não rola, né? Deixa como está que é melhor!!!
Huahauhauhauha

http://www.fotolog.com/regi/?pid=7956783