sexta-feira, abril 25, 2008

Pessoas interessantes falam sobre idéias, não sobre pessoas...

Hoje é sexta e diferentemente do que tem acontecido ultimamente tenho mil planos legais pro fim de semana. Acho que tudo tá voltando ao "normal", graças a suspensão dos remédios, espero.
Ontem a Dani me ligou pra me dar um esporro por não ter pedido socorro a ela na última crise (que a Kalinka descreveu obviamente como a III Guerra Mundial) e me obrigar a começar uma terapia.
Pois bem. Liguei pra uma tal de Ana Cláudia. Não é que era aquele linda que acho tão fofa e não conheço tão bem a ponto de isso não atrapalhar o tratamento? Fiquei muito feliz.

Peguei o JV na escolinha. É incrível como ele me faz bem com toda aquela inteligência... Fico indignada como ele consegue reter tanta informação a respeito dos seus interesses. Tenho vontade de esmagar a criaturinha quando ele fala "Tia Regi, tu sabia que a Hannah Montana é a Miley Cyrus?" ou quando ele fica cantando em um dialeto de inglês durante o banho umas músicas que não sei onde ele escuta... hehehehe Queridão!

A palestra da Lígia Cortez ontem foi foda. Só foi foda também perceber a "curtisse" desse povo de artes cênicas. Fiquei em dúvida em cursar disciplinas com esse povo que me pareceu tão pouco crítico pra área de atuação que escolheram... Talvez tenha sido só primeira impressão.
Ouvi atentamente aLígia contar sobre a experiência dela no Macunaíma, de Antunes Filho, antes de eu nascer. Descobri que tem tanta coisa legal pra eu ler e aprender... Foi estimulante!
Hoje vou ao lançamento do Festival de Teatro, conhecer quais peças foram selecionadas pra eu assistir em julho. Espero que sejam boas como as de 2006, ou as de antigamente como a "Menina que roubou o pão". Tenho saudades dos festivais da década de 90. As peças eram tão mais mágicas... Ou talvez eu fosse menos chata.

Fim de semana promete. Estou feliz. Estou agitada. Estou preocupada. E me sinto cansada mas não quero dormir. :-D

quarta-feira, abril 23, 2008

Sem idéia do que quero meu mundo é um sofá

Essa é uma frase que de uma das músicas do Wonkavision que eu adoro. Eu sei que parece meio (ou totalmente!) idiota mas sabe que quando eu a escuto, me sinto um pouco em casa?! Porque eu sempre fui uma pessoa tachada por não ter objetivos claros na minha vida. Tipo, não ter um sonho enorme (esse enorme varia de pessoa pra pessoa) que impulsiona a gente a abrir os olhos, pisar os pés no chão e se mover.
Minha estadia na cama (é mais confortável que o sofá no meu caso) nessa última semana me fez pensar sobre isso. Eu queria - de verdade! - ter um super objetivo e poder falar pras pessoas que sei lá, quero ser uma estilista legal ou uma jornalista famosa, ou comprar um carro importado, ou morar nem chalé dos Alpes Suíços...
Mas cara, eu não sei!!! Eu não sei o que eu quero! Meu irmão sempre me disse: "Regi, esse é o teu problema... Tu não tem um objetivo!" e até mandou pra eu ler aquele texto dos peixes no cargueiro com tubarões e talz, falando que se a água não bate na bunda a gente desacelera e morre na praia. Mas o que é a minha água batendo na bunda? Será que preciso ter um filho? Será que preciso sofrer algo trágico? Mais ainda do que ser bipolar e viver a beira da loucura?
No fim do ano tô querendo ir pros Estados Unidos, visitar a Mônia. Tipo, isso é uma coisa muito legal e pra algumas pessoas pode até ser um sonho, mas pra mim não é, saca? Se eu for, muito legal, se eu não for, foda-se... Tá faltando paixão! E a merda é que só eu posso descobrir uma. E essa busca por esse sonho, objetivo, água na bunda é mais acho que mais angustiante ainda...
Quando tô bem (sem pensamentos malignos) sou feliz, vejo graça em toooodas as mínimas coisas do meu dia a dia. Tipo a cor da árvore e como é lindo justo nessa hora o tom que o sol dá às folhas, o look de uma senhorinha super linda e retrô por falta de recursos, o som que o cara do lado tá ouvindo no sinal... Quando tô mal, meus pensamentos são só negatividade. Diria que hoje tô num dia de reflexão. Acho que esses dias são os de equilíbrio. Esses deveriam ser os mais constantes na minha vida, né?
Hoje me sinto linda. Com meu vestido de tricô argile e meu óculos de batman.
Me sinto viva. Ainda sem um objetivo, mas viva.
:-)

terça-feira, abril 22, 2008

Eu sou fui éca bipolar!

Retorno hoje ao trabalho, depois de dez dias de repouso quase total e absoluto em várias camas e no carro da minha mãe durante uma viagem pra praia.
Mais um dos não raros ataques de depressão. Nessa crise pelo menos pensei em algo produtivo, usar esse blog de forma terapêutica. Não sei quanto tempo isso vai durar, né? Afinal também concluí que pessoa persistente é uma característica que não me cabe.
Mas achei que seria bom expor aqui, publicizar (sempre achei na realidade super exposição falar da minha vida assim, na net, pra todo mundo ler, mas quer saber... Foda-se!) meus sentimentos, aflições, tentar organizar um pouco as idéias através das linhas.
Hoje pareço melhor. Não odeio ninguém hoje. Acho só algumas pessoas medíocres, o que é grande feito diante do meu transtorno de superioridade (logicamente fake) que já analisei possuir.
Semana passada quando fui - acho que pela última vez - ver o psiquiatra que me entorpecia, soube que ele estava quase sem opções de drogas pra mim já que relato reações cada vez mais incômodas a cada troca de remédio. E pensei: pôrra, se é pra ficar chapada e não ficar feliz, vou viver bêbada e chapada que é mais barato e divertido!
Mas as vozes das pessoas que se importam comigo - mamis principalmente - me disseram pra tentar mais uma vez... Quinta-feira vou num outro doutor aí pra ver no que vai dar. Mas ele tem que ser deveras convincente. Senão, vou apelar pra pinga mesmo...
Amanhã vou quebrar minha clausura. Vou ver Volúpia. Tomara que não me deixe mais deprimida. Acho que não. Tenho pensado muito em voltar a fazer teatro. Mas um troço sério. Nada de brincadeirinha. Quem sabe uma segunda graduação? Só basta saber se a mãe FURB libera o desconto de funcionária pra mim... Tomara! Planos... Planos são bons pra gente se sentir viva. Será que vou ressuscitar? Tomara! Não agüento mais essa vida de morta viva.
Hoje é aniversário do Teco. Sinto saudades. Dele. Da gente no passado. Das partes boas. Mas quero que ele e a Juju dele sejam muito felizes, como parecem ser pela internet. Me sinto impotente por não ter conseguido ser tão legal a ponto de conseguir que ele quisesse estar do meu lado mais que 5 anos. Enfim... As coisas mudam, as pessoas mudam, a vida muda...
Talvez a minha amanhã esteja melhor. Oxalá!
Té!