quarta-feira, agosto 28, 2013

Boa filha a escrever torna

Há tempos venho pensando que deveria retomar uma atividade que amo, que é escrever. Pensei em comprar um caderno, escrever um diário, ainda mais agora que estou grávida, esperando um bebezinho fofo... :-) Mas me deparei com uma inevitável verdade: isso não está mais em mim. Triste isso, né? Mas é. Eu não pertenço mais ao meu mundo de origem, ao lápis, à caneta e ao papel... Esse novo mundo digital de "Aipodes", tablets, smartphones e telas é minha realidade. Posso num exercício de regresso fazer uns resumos em papel. Mas escrever mesmo, organizar ideias em frases e torná-las expressão... Isso só na ponta de todos os dez dedos (sim! eu fiz curso de datilografia!). Então estou aqui, me despindo de toda autocrítica ferrenha que me acompanha diariamente e insistentemente, e me mostrando ainda mais. Porque escrever tem isso, né? Exposição total!!!! Pode até ser pensada, calculada, mas no meu caso, acreditem, não é por pura incompetência. Até queria ser daquelas pessoas super calculistas que conseguem projetar uma imagem programada. Mas não sou. E daí, aqui sou eu mesma, nuazinha em ideias e pensamentos, usando esse espaço pra desabafar. Se alguém quiser ler, legal. Se não quiser, tudo bem. Ando aprendendo que nem tudo é pra ser visto, lido ou sentido. Que nonsense não é tão sem graça quanto eu pensava e que o ócio pode ser um bom companheiro, sem culpa. Então é isso. Comecei! :-)