Mundo do Nunca
sexta-feira, outubro 16, 2015
48º Congresso da UNE - A visão de uma estudante de Moda da FURB
quarta-feira, agosto 28, 2013
Boa filha a escrever torna
terça-feira, junho 16, 2009
Só de passagem...
O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples e cheio de livros.
As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.
- Onde estão seus móveis? Perguntou o turista.
E o sábio, bem depressa olhou ao seu redor e perguntou também:
- E onde estão os seus....?
- Os meus?! Surpreendeu-se o turista.
- Mas estou aqui só de passagem!
- Eu também... - concluiu o sábio.
"A vida na Terra é somente uma passagem... No entanto, alguns vivem como se fossem ficar aqui eternamente, e se esquecem de ser felizes."
"NÃO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL. SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA HUMANA..."
sexta-feira, dezembro 12, 2008
Falando pelos cotovelos...
O que tô percebendo - às custas de muita dor de cotovelo e esporros homéricos - é que essa minha boca grande me traz váááários problemas junto com essas gargalhadas efêmeras.
O horrível é que isso faz super parte da minha personalidade e na última vez que fiz o teste da boca fechada - após contabilizar alguns estragos da tagarelice - ouvi umas 20 vezes a pergunta: "Tá tudo bem contigo, Regi?! Tu tá tão quietinha..." Ou seja, parece que não tenho mais o direito de tentar ficar quieta um pouquinho, falando de amenidades e de coisas que não envolvam outras pessoas, mesmo que esse envolvimento seja em relação à minha pessoa.
Sabe aquela história da peneira? Então... Não uso! Tenho sido boca aberta, fofoqueira confundida com malidicente - que é uma mentira deslavada. Falo pra divertir, pra fazer rir, pra entreter. Tenho que descobrir o dom do silêncio, mas não apenas com a consciência... "By heart" mesmo! Por que quando não falo isso me incomoda (isso inclusive já foi tópico na terapia) e é muito triste isso... Queria ser igual aquelas pessoas que parecem tão em paz ali quietinhas. Que não ficam agoniadas querendo fazer comentários espirituosos (tá... o tempo todo não dá!) como eu quero.
Isso acaba sendo chato... Será que sou chata? Acho que às vezes sim. Então: antes um chato calado que um chato tagarela, né?
Vou tentar... Outro dia venho aqui dizer se consegui...
Um minuto de silêncio pra comemorar a nova fase então!
...
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Ai... Acho que deu uns 20 segundos... Tá! Já é um começo... :-P
terça-feira, setembro 30, 2008
Ah, a arte... Esse bichinho safado...
vida que é imitação de algo essencial
que a arte nos põe em contato.
ARTAUD
"Roubado" do http://ipensa.blogspot.com/
Tô adorando essa história de blogs com pessoas de Blumenau tão interessantes... É maravilhoso ver esse povo que faz arte. É maravilhoso poder compartilhar essa arte com eles!
Não deixe de fuçar também o http://umescambau.blogspot.com/
Coisas finassss! ;-D
sexta-feira, setembro 26, 2008
Seria bom perdermos algumas coisas de vez em quando

Ontem achei que tivesse perdido meu IPod. Tentei ficar puxando na memória como tinham sido meu últimos momentos com ele... A última carga, o encaixe no ITrip, a escolha do Intérprete, minha voz junto cantando as músicas no carro, o turn-off, e ele entrando na meinha protetora com estampa de zebra e corações. Eu lembrava nitidamente disso tudo na manhã de quinta-feira e de repente ele sumiu!
Pode estar dentro do porta-luvas. Revira porta-luvas, tira tudo, faz cara de choro, põe tudo de volta. Na bolsa! Vira de ponta cabeça e tudo cai. E nada dele. Mil imagens projetadas na mente comprando outro, fazendo orçamentos, a dor no bolso, a dor dos dados perdidos...
Indie Rock Me. Bla bla bla era tudo que eu ouvia dos amigos porque minha cabeça tava lá, no IPod perdido, azul, lindo, cheio de músicas que eu amo e que tá, tudo bem, estão no meu ITunes, mas pôxa! Calma! Tuuuuudo vai se resolver... Do nada ele vai aparecer. Chega em casa depois do caminho ouvindo um cd meio arranhado pelos solavancos dos paralelepípedos que ainda persistem nas ruas de Blumenau. Banho rápido. Mais projeções de imagens. Posso pedir pra alguém trazer outro dos Estados Unidos. Não é o fim do mundo. É só um objeto! Tudo bem que é um objeto de desejo de 99% das pessoas que considero ter desejos interessantes, mas ah, é só comprar outro... AAAAAAA!!!! Que ódio! E se alguém roubou?! Ai... Que pessoa do mal... Deus castiga, sabia? Dormi.
Acordei, inspirei e tentei manter a calma e buscar pensamentos de serenidade e desapego. Antes de sentar no meu banco e dar a partida resolvi mais uma vez revirar o porta-luvas. Tirei tudo e nada! De repente, apoiada nos joelhos, já sem esperanças, voltei o olhar para o banco vazio do motorista e corações! Zebrinha!!!!! Ai, que alívio!
Vim para o trabalho ouvindo Autoramas e pensando que seria tão bom perder algumas coisas de vez em quando... ;-)
sexta-feira, agosto 29, 2008
Um desabafo sobre a tarde de 28/08/2008
Em 1999, quando soube que a FURB abriria concurso para contratação de servidores, não tive dúvidas: fiz minha inscrição.
A possibilidade de trabalhar em uma Universidade gerou expectativas, afinal é um ambiente dinâmico, em constante transformação, produtor de conhecimento e democrático.
Estudei muito para passar este concurso. Na época eu não trabalhava e pude dedicar boa parte do meu tempo aos estudos dos conteúdos exigidos na prova. Além disto, estudei todo o estatuto da Universidade, bem como seu organograma. O que quero dizer com isso é que eu queria muito trabalhar aqui.
O dia da prova chegou e algum tempo depois saiu o resultado: eu havia passado. Foi com muito orgulho que ingressei no quadro de servidores da FURB, em 17 de fevereiro de 2000.
Faz oito anos que trabalho na Universidade e não me lembro, durante todo este tempo, de ter sido tratada com tamanho desrespeito. Está certo que meu cargo administrativo requer apenas o nível médio de ensino, mas isso não significa que eu e meus demais colegas sejamos idiotas. Porém, foi desta forma que fomos tratados hoje à tarde.
Com o discurso de "vamos discutir propostas" o CONSAD iniciou. E óbvio que, como das outras vezes, a discussão não ocorreu. Desta vez, quem estava lá pode confirmar algo que sempre se escutou pelos corredores: que o CONSAD não serve para discutir, mas apenas para legitimar e aprovar as decisões da Administração Superior.
Gostaria de destacar dois pontos que chamaram minha atenção:
1º - Entendo que aqueles que possuam cargos de confiança não tenham coragem de ir contra uma proposta da Administração Superior com receio de sofrerem algum tipo de "punição", como por exemplo, perderem seus cargos (e regalias). Entendo, mas isso não quer dizer que eu concorde com essa postura. Particularmente, não acredito que um cargo valha tanto quanto ter a consciência tranqüila por não vender sua opinião. Não entrarei nesta questão porque, além desta discussão tomar grande parte de nosso tempo, cada um tem livre-arbítrio para eleger a conduta que deseja ter perante a vida. Assim, pelo menos as pessoas se mostram como elas verdadeiramente são. Esse é o nosso consolo para não nos deixarmos mais enganar.
O que eu realmente não entendo é a postura da maioria dos Diretores de Centro. Estes servidores ali estão porque foram eleitos pelos servidores e estudantes. Contudo, esqueceram-se de que ali eles deveriam representar aqueles que os elegeram e não os seus interesses particulares ou os da Administração Superior. O cargo que ocupam não é indicado, mas eletivo: por que o medo de ouvir e representar aqueles que os elegeram justamente para isto?
O único que teve esta postura, confirmada pelos servidores do Centro, foi o diretor do Centro de Ciências Humanas e da Comunicação – CCHC, professor Clóvis Reis, que já na reunião do dia 21/08 havia dito que depois de conversar com seus pares, votaria com o SINSEPES porque esta era a decisão deles.
Se algum outro diretor de Centro agiu da mesma forma, não deixou isto claro para aqueles que estavam presentes no CONSAD. O que constatamos foi: excetuando-se o CCHC, todos os outros diretores não têm esta postura - uma vez nos cargos, esquecem-se de quem os colocou lá (será que eles têm coragem de criticar os políticos??). Do que eles têm medo? De cortes no orçamento? Este é o poder de argumentação da Administração Superior?
2º - Como pessoas que chegaram atrasadas, tendo já passado boa parte da reunião, têm direito a voto? Elas não ouviram as propostas, não participaram das discussões (ah, desculpem-me, esqueci-me de que isto não ocorreu): como podem votar? Com base em que argumentos elas tomaram sua decisão?
Enfim, a reunião foi patética e mais uma vez trataram os servidores como palhaços. O resultado? A maioria disse "amém" para a proposta da Administração Superior, passando por cima das propostas de alteração sugeridas pelos servidores.
Infelizmente, hoje tive a certeza de que a FURB não é democrática. Esta idéia que eu tinha logo quando comecei a trabalhar aqui era apenas ilusão de uma jovem e inexperiente servidora!
Depois desta decisão, imagino como todos estão "motivados" para continuar exercendo suas funções. Muito obrigada Administração Superior, por mais esta "injeção" de ânimo!
Deixo para todos pensarmos, duas sugestões:
1ª – Muitos de nós fazemos e damos para a Universidade muito mais do que aquilo que o nosso cargo exige, seja por necessidade (não tem ninguém no setor que faça), seja por percebermos que isso é bom para o andamento da instituição. Se esta é a maneira que FURB encontra para reconhecer nosso trabalho, podemos retribuir da seguinte forma: leiam no Plano de Carreira (Resolução 01/96) a descrição de seus cargos e exerçam, no dia a dia, somente as funções que estão descritas. Qualquer coisa que esteja além daquilo que ali está colocado é desvio de função. Esta será a nossa forma de agradecer ao CONSAD pela "ampliação" de benefícios. Para aqueles que têm o mesmo cargo que eu (Auxiliar de Serviços Administrativos), eis aqui as nossas funções:
"DESCRIÇÃO SUMÁRIA
Recepciona clientes e visitantes da Instituição, procurando identificá-los, averiguando suas pretensões, para prestar-lhes informações, marcar entrevistas, receber recados ou encaminhá-los a pessoas ou setores procurados.
DESCRIÇÃO DETALHADA:
Verifica documentos; procede registros e anotações; efetua serviços de rotina; consulta arquivos e controle existentes; leva e distribui processos; vincula-se ao aprendizado de serviços genéricos da área administrativa da seção que está lotado, sob orientação. Pode operar terminais de computador e/ou outros componentes. Atende o visitante ou cliente, indagando suas pretensões, para informá-la conforme seus pedidos; atende chamadas telefônicas, manipulando telefones internos ou externos de disco ou botão, para prestar informações e anotar recados; registra as visitas e os telefonemas atendidos, anotando dados pessoais ou comerciais do cliente ou visitante, para possibilitar o controle dos atendimentos diários; controla o quadro de chaves dos setores. Desempenha outras atividades afins à sua área de atuação."
2ª – Para aqueles que trabalham em Centros ou com chefias que tenham voto no CONSAD: peçam aos seus diretores/chefes que justifiquem seus votos. Por que votaram contra a proposta dos servidores? Que representatividade é esta? Vocês os colocaram lá e têm o direito de cobrar uma justificativa. E o que é mais importante: nas próximas eleições de Centro lembrem-se disto quando estes mesmos diretores tentarem se reeleger ou quando estiverem apoiando outros candidatos.
Para terminar, gostaria de dizer que foi uma grande decepção ver que as decisões na FURB são tomadas da forma como aconteceram hoje. Sugiro a todos que participem das discussões que acontecerão em virtude das decisões de hoje à tarde. Não seja mais um a dizer ao seu colega: "vai lá e depois me diz o que é que deu (sic)". Dê sua opinião, faça-se presente, manifeste-se. Afinal, quem cala consente.
Carolina Giordano Bergmann